Por Hallita Avelar

No desejo de vender ou alugar um imóvel o mais rápido possível, muitos proprietários “poluem” a frente de seu bem com diversas placas de “vende-se” ou “aluga-se”, muitas vezes com referência a mais de um corretor ou imobiliária. A estratégia, de acordo com quem é da área, pode acabar se voltando contra o negócio, pois a oferta exagerada tende a afastar possíveis compradores ou inquilinos.

A informação é do presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB), Jarbas Araújo Pessoa. “Muitas vezes uma placa indica R$ 200 mil naquele imóvel, outra R$ 220 mil e uma terceira R$ 250 mil. Isso confunde o comprador, que não sabe qual é o preço real. Parece um leilão e só quem perde é aquela pessoa que quer vender”, comentou.

A melhor alternativa, para ele, é que o proprietário trabalhe estabelecendo uma exclusividade na venda.

“É a forma ideal, pois esse corretor ou imobiliária que tiver a exclusividade vai investir melhor no imóvel, fazer anúncios diferenciados, divulgar na internet, na TV e em revistas. Isso também não quer dizer que outro corretor não possa vender, basta que ele entre em contato com aquele que tem a exclusividade e tente firmar uma parceria. Assim, o consumidor não tem que ficar escolhendo entre várias placas”, acrescentou Jarbas.

Ainda que o meio eletrônico esteja em franca ascensão em todos os setores, ainda pode-se dizer que a utilização de placa no local a ser vendido ou alugado continua sendo a forma mais eficaz de fechar negócio. Segundo Jarbas, a vantagem é que o interessado já faz contato ciente da localização do imóvel.

“Quem vê uma placa diante de um imóvel na praia de Lucena, por exemplo, certamente transita pelo local e já está ciente da localização, do entorno do imóvel, se tem tudo que a pessoa quer, só falta mesmo verificar as condições do imóvel e saber dos preços e condições de pagamento. É o melhor meio de comunicação e triagem para se ter sucesso numa venda”, afirmou.

Fonte: Revista Edificar.com.br